quinta-feira, maio 31

A culpa é dele - Gabriel Colle





A dificuldade de admitir erros e fracassos é assunto de muitos consultórios e terapias. Mas há aqueles que não procuram ajuda, até porque segundo essas pessoas elas seguem tendo razão, portanto não estão erradas, e não necessitam de ajuda. Colocar-se no papel de vítima é uma atitude comum, mas que prejudica muitos profissionais.

Entre ser feliz e ter razão, muita gente ainda prefere ter razão. Entre admitir o erro e falar a verdade, muitos preferem inventar uma história. Quando o setor não apresenta bons resultados, a culpa é sempre dos outros, mas quando nós somos excluídos do grupo ou esquecem de nos convidar para alguma atividade queremos fazer parte daquilo. Estranho não é mesmo? Algumas pessoas incluem-se e excluem-se das coisas de acordo com as cirscunstâncias.

Segundo uma pesquisa realizada em 2011 pela Internacional Stress Management Association no Brasil (ISMA –BR), de 1000 profissionais avaliados, 47% deles apresentou comportamento agressivo quando algo dá errado e negou a participação no erro.

Vários sãos os motivos para tal comportamento: A ansiedade para atingir determinado resultado, a sensação de injustiça em situações anteriores na carreira, uma promoção que não veio, ou um colega que teve maior reconhecimento. Tudo isso, faz com que as pessoas neguem o erro e se coloquem na posição de vítimas, desviando o foco do problema para outras pessoas.

Adoro conviver com pessoas melhores do que eu, mas também gosto de conviver com gente de carne e osso, que tem fraquezas, que erra, que pede desculpas e segue a vida de cabeça erguida. Sem mentiras, sem farças, sem rodeios. É assim que tem que ser. Ter razão, ser ou não ser culpado não engrandece ninguém, ao contrário, demonstra fraqueza, porque tem que ser muito nobre para admitir: “EU ERREI!”.

Pense nisso! 


Por Gabriel Colle

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