A dificuldade de admitir erros e fracassos é assunto de muitos consultórios e
terapias. Mas há aqueles que não procuram ajuda, até porque segundo essas
pessoas elas seguem tendo razão, portanto não estão erradas, e não necessitam de
ajuda. Colocar-se no papel de vítima é uma atitude comum, mas que prejudica
muitos profissionais.
Entre ser feliz e ter razão, muita gente ainda
prefere ter razão. Entre admitir o erro e falar a verdade, muitos preferem
inventar uma história. Quando o setor não apresenta bons resultados, a culpa é
sempre dos outros, mas quando nós somos excluídos do grupo ou esquecem de nos
convidar para alguma atividade queremos fazer parte daquilo. Estranho não é
mesmo? Algumas pessoas incluem-se e excluem-se das coisas de acordo com as
cirscunstâncias.
Segundo uma pesquisa realizada em 2011 pela
Internacional Stress Management Association no Brasil (ISMA –BR), de 1000
profissionais avaliados, 47% deles apresentou comportamento agressivo quando
algo dá errado e negou a participação no erro.
Vários sãos os motivos
para tal comportamento: A ansiedade para atingir determinado resultado, a
sensação de injustiça em situações anteriores na carreira, uma promoção que não
veio, ou um colega que teve maior reconhecimento. Tudo isso, faz com que as
pessoas neguem o erro e se coloquem na posição de vítimas, desviando o foco do
problema para outras pessoas.
Adoro conviver com pessoas melhores do que
eu, mas também gosto de conviver com gente de carne e osso, que tem fraquezas,
que erra, que pede desculpas e segue a vida de cabeça erguida. Sem mentiras, sem
farças, sem rodeios. É assim que tem que ser. Ter razão, ser ou não ser culpado
não engrandece ninguém, ao contrário, demonstra fraqueza, porque tem que ser
muito nobre para admitir: “EU ERREI!”.
Pense nisso!
Por Gabriel Colle
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